19 março 2009

A saideira, ou será a caideira?

Após um longuíssimo período longe das bebidas alcoólicas (por motivos gástricos) resolvi que era hora de voltar a me embriagar, de leve, era a intenção.
Mergulhei fundo no copo de cerveja e senti os benefícios de estar alcoolizado – melhor dizendo, BÊBADO.
Tinha esquecido como é divertido e prazeroso sentir o álcool, pouco a pouco, invadir o corpo, a mente e alterar a percepção das coisas. O mundo fica mais colorido, os homens mais bonitos e o som da minha voz ainda mais alto, sem contar as risadas mais freqüentes – sim isso é possível.
Em minha atual incursão no mundo etílico jái pelo menos uns 7 dias de entrega total, uma maratona diária de pelo menos umas cinco horas em companhia de muita cerveja.
Um dos argumentos de que a alegria etílica facilita as relações humanas eu confirmo com veemência, mas as questões afetivas e provável queda no nível de critério para novos parceiros comigo não funcionou.
Mesmo já lânguido e sinuoso nos movimentos eu continuei firme e forte nos meus propósitos mais íntimos, ainda não chamei urubu de meu louro e urubu também não virou frango.
Uma gelada é realmente fonte de prazer e estar em comunhão com os bêbados amigos é muito bom, afinal você está desequilibrado como os outros e qualquer vacilo tem uma conhecida justificativa.
Bebo mesmo é parar ficar bêbado, nada de beber socialmente.
O negócio é se entorpecer e sentir que o controle não mais está todo em suas mãos existem outras boas mãos, talvez guiadas por Dioniso/Baco.
O desconforto gástrico não mais faz parte da minha rotina ébria (até quando?), enquanto isso se for beber enche logo meu copo e vamos brindar porque beber sem brindar é um ano sem dar.
E para a bebedeira ser de primeira, de acordo com os preceitos notívagos meus, tem de acontecer em pelo menos dois tempos e uma prorrogação, é claro em bares diferentes que é para analisar a temperatura da cerva e também da macharada.

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