23 abril 2009

Quando surge o alviverde imponente

É evidente que meu interesse pela paixão nacional Futebol é apenas pelo fato de esta ser pauta presente nas rodas masculinas; eu não sou bobo de falar com eles sobre novela das 21 horas, moda, concurso de miss, carnaval ou outro assunto mais interessante para eu e estrangeiro para eles.
Mas ainda na pauta futebolística esclareço que não tenho objetivo de torcer ou palpitar resultado. A questão é que algo em mim pulsa quando eu vejo uma camisa do Palmeiras – nada contra os outros times, por favor.
Este desejo impulsivo ocorre desde que eu encontrei um cara vestindo a verde camisa, nada de extraordinário um tipo bem comum, mas o palmeirense olhava profundamente e não deixava dúvidas acerca do que queria.
Pronto, não mais posso ver alguém com a camisa do palmeiras que logo a libido é despertada e nem sempre, ou quase nunca, o desejo inicial é sustentado. Mas tenho medo das horas críticas, algo nomeado como “10 para as 04”, momento em que a classificação para parceiros é Livre, e como dizem os meninos: “Urubu é frango”.
Vontade é para ser satisfeita, e estou eu perdido numa final de campeonato entre Corinthians e Santos, procurando desesperadamente pelo dono de uma camisa verde que sacie o meu desejo, nada vegetariano e totalmente carnal.
Se o verde é esperança e a minha está na U.T.I mas sei que não morre o que faço é esperar pelo próximo jogo para quem sabe fazer um golaço e acalmar a torcida que habita em mim e causa arrepios quando vê e apenas vê uma camisa alviverde.

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