Fetichismo, cada um e todo mundo tem sua pequena caixa de fantasias sexuais, seja a simples predileção por pés ou mesmo inomináveis, ou não, distúrbios.
Quem nunca desejou dar, ou levar, um tapa na cara que levante a mão – todos somos um tanto culpados, e há culpa?
Em uma qualquer e incerta madrugada, de tempos idos, fantasiei com um desconhecido e sua camisa de time, desejo não saciado e a imagem até então a me perturbar, acompanhar-me em insones e em riste noites. Eis que em uma esquina, sempre há esquinas, uma troca rápida de olhares e uma verde camisa a cobrir o peitoral que desnudei.
Meu pescoço a se contorcer acompanhando o torcedor do Palmeiras, ele também me procura, mas diante das incertezas e descaminhos da madrugada sigo em frente, não sem antes o perder de vista.
O desejo naquele rosto quase infantil cresceu com a impossibilidade gerada por nossos itinerários contrários, mas ao dobrar uma outra esquina ele reaparece. Deus e/ou o diabo moram mesmo nos detalhes e aquela camisa do Palmeiras inviabilizava qualquer negativa minha.
Não bastasse a camiseta, que tirei do seu corpo em momento apropriadíssimo, ele também era lindo. O tipo de beleza não-óbvia que tanto me faz suspirar, um rosto de menino com linhas fortes e um olhar de homem que já viveu algumas das dores do mundo.
O pau, peitos, barriga e aquele gemido contido. As mãos dançando em meus braços e nuca, intimidade e carinho igual ao de casais que se reencontram depois de uma partida. Não, não éramos apenas estranhos a saciar nossos desejos, mas o objetivo das fantasias sexuais é o gozo, não cabe expectativas neste acordo de cavalheiros – talvez mais 15 minutos eu me aventurava a iniciar um laço, mas o que me pertencia de fato era a fantasia, agora realizada.
Inebriado, absorto, senti-me prostrado ao meu desejo ao ver aquela camiseta alviverde de poliéster se perdendo, de vez, na esquina da minha casa.
Quem nunca desejou dar, ou levar, um tapa na cara que levante a mão – todos somos um tanto culpados, e há culpa?
Em uma qualquer e incerta madrugada, de tempos idos, fantasiei com um desconhecido e sua camisa de time, desejo não saciado e a imagem até então a me perturbar, acompanhar-me em insones e em riste noites. Eis que em uma esquina, sempre há esquinas, uma troca rápida de olhares e uma verde camisa a cobrir o peitoral que desnudei.
Meu pescoço a se contorcer acompanhando o torcedor do Palmeiras, ele também me procura, mas diante das incertezas e descaminhos da madrugada sigo em frente, não sem antes o perder de vista.
O desejo naquele rosto quase infantil cresceu com a impossibilidade gerada por nossos itinerários contrários, mas ao dobrar uma outra esquina ele reaparece. Deus e/ou o diabo moram mesmo nos detalhes e aquela camisa do Palmeiras inviabilizava qualquer negativa minha.
Não bastasse a camiseta, que tirei do seu corpo em momento apropriadíssimo, ele também era lindo. O tipo de beleza não-óbvia que tanto me faz suspirar, um rosto de menino com linhas fortes e um olhar de homem que já viveu algumas das dores do mundo.
O pau, peitos, barriga e aquele gemido contido. As mãos dançando em meus braços e nuca, intimidade e carinho igual ao de casais que se reencontram depois de uma partida. Não, não éramos apenas estranhos a saciar nossos desejos, mas o objetivo das fantasias sexuais é o gozo, não cabe expectativas neste acordo de cavalheiros – talvez mais 15 minutos eu me aventurava a iniciar um laço, mas o que me pertencia de fato era a fantasia, agora realizada.
Inebriado, absorto, senti-me prostrado ao meu desejo ao ver aquela camiseta alviverde de poliéster se perdendo, de vez, na esquina da minha casa.
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