O amor é para sentir, não há o que explicar.
Mas, complicado que sou, não perco a oportunidade de teorizar o amor e decupar esse sentimento que por mais que eu tente fugir sempre me alcança e me lança na cara o quão vulnerável eu sou.
A tarefa de descobrir os "porquês" do amor é acompanhada, muitas vezes, pelo travesseiro que atravessa minha efervescente imaginação: conexões, modelos, padrões, estilos, similaridades, devaneios, dúvidas e vacilos.
Sozinho busco freneticamente a linha que permeia meus relacionamentos amorosos, desde a mais primaveril lembrança até o avassalador romance da última noite. Essa linha também costura minhas histórias de amor formando um tecido roto, delicado, valioso e único; tecido que serve de manto, tapete, lençol, que me aquece, desnuda e é um quase objeto daquilo que vivi. O resultado de minhas considerações acerca do amor é aquele mesmo abismo, as perguntas ficam sem respostas e só restam manchados sorrisos e as mãos a que me rendi. O cheiro de cada homem que amei é mais forte do que qualquer racionalidade, e na contagem de acertos/erros sempre resta a esperança e o gosto do beijo negado. Que bom seria se fosse o amor uma simples equação: "um apaixonado + objeto do seu desejo = amor eterno", mas a prática amorosa tem outras normas e são leis que não cabe ao apaixonado entender, pois o amor se define em si.
Ele não cabe
amar menos + nao se apegar= menos sofrimento..
ResponderExcluirNao acredito mais no amor, baby...
Gostei do teu texto...queria voltar a acreditar...aiii
Angélica, mesmo um "slumdog" errante mais dia menos dia se depara com aquela sensação absurda de estar apaixonado - e nem é necessário acreditar no tal amor.
ResponderExcluirPrevisão: Ainda vamos falar de um novo amor seu rs rs rs.
seu texto ficou muito bacana, vc entende de homem. vou virar seguidor. (e pode crer, devoro posts)
ResponderExcluirNão se engane Endim rs...
ResponderExcluirEntendo de homem nada, eu tento mas entender que é bom entendo nadinha de nada rs...
Seja bem vindo!