08 setembro 2009

Faço biquinho

Sei que é meio ridículo, ou completamente? Mas é um fato eu fazer “biquinho” (projeção exagerada dos lábios), e apesar de muitos não acreditarem é totalmente inconsciente o meu “bico”.

Eu só percebi esta mania a partir de um comentário maldoso com minha amiga Fernanda, eu falei:

- E esse bico ae?, e ela sem nem mesmo pensar responde: - Peguei essa sua mania.

Como assim? Eu retruquei que não fazia “bico”; e ela com a mais ingênua convicção me provou o contrário – listando muitas situações em que eu já tinha feito uso do “beicinho” e até mesmo algumas repreensões suas aos meus bicos.

Depois de ter sido colocado cara a cara com esta estranha mania comecei a tentar manipular a situação e me policiar para evitá-la. Perdi, a mania me venceu fácil, pois a cena da descoberta, com a Nanda, tem aproximadamente dois anos e eu não consegui até hoje conter o bico, então resolvi assumir e tentar compreendê-lo.

O bico faz parte de minha postura (é estranho afirmar isso) é um mecanismo que uso nas mais diversas situações, mas há algumas em que ele é mais evidente. Dançar é certeza de muitos bicos; e na hora da analisar alguém interessante emocional sexual ou esteticamente o famigerado biquinho se projeta na direção da pessoa.

Faço bico para pensar na vida, quando estou entediado, e se estou irritado o biquinho denuncia logo. Também uso da prerrogativa do bico para fazer um tipo (só não sei bem que tipo é esse), algo um tanto quanto sexy-irritadinho-afrontoso-malvado-exibicionista.

Se me sinto contrariado, por mais que tente fingir, o biquinho está acompanhando um olhar profundo e vazio.

Algumas vezes me percebo fazendo charminho, falando “mole” e claro com o bico presente. Nas fotografias (odeio o resultado de ser fotografado) ele está sempre presente, muito me irrita, mas o biquinho é tão Giuliano que até tento fazer as pazes com ele. E não fosse eu ter percebido, agora, que ao escrever eu também faço biquinho eu me orgulharia desta marca pessoal, ainda não foi desta vez.

Já ouvi muitas gracinhas com referência ao meu bico, também já o associei com teorias de Freud; mas o que eu queria mesmo é parar de fazer biquinho, pelo menos de modo inconsciente.

9 comentários:

  1. Nossa, hauh Eu sempre achei que você sabia que estava fazendo bico, até porque, já presenciei muitos Giuli's Bikinhos. hauh

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  2. Juro, de verdade, é totalmente inconsciente.
    E "Giuli's Bikinhos" é maldade hein! Rs rs rs rs...

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  3. Eu nunca estou presente nestes textos ordinários, quero um bloog do Fabí

    Carine

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  4. Carine (canalha), até já fiz um texto acerca do evento social que foi seu último aniversário, e tem você em outros textos também. Não reclama rs rs rs rs...


    PS: Também quero um blog do Fabi, mas ele é preguiçoso e não publica(tem um inédito dele ótimo!).

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  5. Amo teus textos, são sempre muito instintivos!

    Beijones

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  6. Obrigadão Flávia A., que bom que tem gostado desta "desordem" que é o universo do blog.

    Beijos, e continue acompanhando a saga "Ordinários Fragmentos" rs rs sr...

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  7. Amei a citação, eu adorooo este biquinho

    Manda a Carine parar de ciúmes não tenho culpa de ser uma amiga presente

    Fernanda

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  8. vai pra terapia

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  9. Marcelo, é fato que eu enlouqueceria o terapeuta.

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